Friday, April 25, 2008

Pedido de divulgação - Raças perigosas...


Agentes públicos e políticos afirmam que uma legislação específica para certas raças consideradas perigosas é necessária para controlo da população canina, abordando assim o tema da existência de “cães perigosos” com o objectivo de proporcionar à comunidade a ideia de tomada de “medidas de segurança”.

A natureza demasiado extremista da legislação anti raças cria novos problemas aos donos e criadores de cães que têm assim dificuldades em manter os seus direitos mais básicos. Infelizmente o interesse em eliminar determinados cães e raças do convívio das comunidades ganha momentum a um ritmo alarmante, como exemplo do que se passa noutros países.
Este é um problema que merece ser chamado pelo seu nome, trata-se assim de Legislação anti raças e liga-se a pretexto, à Legislação anti cães.
Ambos os termos se ligam, na prática, à extinção, a curto ou médio prazo, duma determinada raça de cães que fisicamente se assemelham a um perfil.

A proposta de criar a lei que conduz à extinção de uma raça começa muitas vezes na secretária de algum agente público ou ministério cujas intenções nem sempre são as mais transparentes, induzida normalmente por um incidente sensacionalista e explorada pelos meios de comunicação social.

Normalmente, neste último caso, o incidente nem sempre merece uma avaliação justa e imparcial e feita por técnicos, pelo que raramente as acções subsequentes produzem uma solução duradoura.
Normalmente o comportamento do cão é o tema central do problema e os donos parecem tomar um papel secundário ou mesmo inexistente.

Especialistas, tais como Peggy Moran, afirmam que “não são raças de cães que mordem, são cães como indivíduos que o fazem”. Um problema fundamental desta legislação específica ligada às raças consideradas “perigosas” tem como resultado, que a grande maioria dos donos destes cães de companhia e os criadores tornam-se as vítimas inocentes de tais extremismos.
Ao propor legislação que penaliza raças, em vez de se tratar das causas primárias suportadas por técnicos abalizados para o efeito, apenas se obtêm catalizadores para eventualmente polarizar as comunidades.
A cronologia que envolve este tipo de legislação começa tipicamente com um incidente – muitas vezes um caso isolado. O processo mediático que se segue, identifica logo uma ou mais raças como ameaça generalizada à comunidade.

Um dos ingredientes usado para promover tal legislação é o uso de termos que estigmatizam ou caracterizam negativamente os donos, os criadores e os próprios cães destas raças. Termos como “cães perigosos”, “cães maus”, ”raças perigosas”, “pior inimigo do homem” e “cães fora de controlo” são usados para promover a necessidade deste tipo de legislação.
Durante o processo ninguém questiona o uso destes termos, talvez porque sejam usados para definir espécies não inteligentes e que não podem falar por elas próprias.

O historial mostra que banir raças de cães não serve para atingir o objectivo de proteger a comunidadade, ou eliminar a ameaça dos cães que mordem. Estas propostas, servem apenas para polarizar e perturbar comunidades. Apesar das opiniões dos especialistas contra legislações raciais, os agentes oficiais continuam a usar o sistema legal como solução preferida contra a posse de cães considerados perigosos.
Existem poucas provas de que a legislação tenha mudado o comportamento daqueles que detêm os “cães perigosos”. Numa sociedade livre e aberta, é fácil esconder e negligenciar o cumprimento deste tipo de legislação; muitos donos preferem adaptar-se à legislação, escondendo os seus cães ou simplesmente escolhendo uma outra raça, mantendo as práticas erradas.

A História sugere que as leis restritivas não motivam aqueles que funcionam na clandestinidade a mudar o seu comportamento. Acreditar que sim, é assumir que as leis contra as drogas e o seu uso produziram as modificações desejadas no comportamento daqueles que as traficam e utilizam.

Como princípio, a legislação anti raças promove a noção de culpa generalizada, todos os donos de cães incluídos nas listas de raças consideradas perigosas, se vêem marginalizados de várias formas.
As entidades oficiais tendem a “pôr no mesmo saco”, os cães com estrutura física semelhante, independentemente da sua raça. Poucas vezes se baseiam no tratamento, condições, história e/ou comportamento do cão e dono. Raramente os políticos ou os media fazem tal distinção ou oferecem soluções construtivas que possam contribuir para resolver o problema.
São muitos os factores que incitam à agressão num cão, entre eles os mais importantes são:
· Falta de sociabilização
· Isolamento social e restrição espacial (cães acorrentados ou a viver confinados em espaços minúsculos toda uma vida)
· Abusos e maus-tratos

Todos estes factores estão nas mãos dos donos dos cães. Responsabilizar apenas o cão com base na sua raça, é desresponsabilizar o dono em si.
A resposta está na educação e no esclarecimento da comunidade. Promover campanhas nas escolas que ensinem as crianças a ter os cuidados de seguranças mais básicos de forma a evitar acidentes. Punir criminalmente aqueles que maltratam os cães, os criadores de cães clandestinos e os que os detêm em condições que são geradoras de acidentes.
Há anos que associações e comunidades interessadas tentam, junto do governo, obter ajuda e apoio para campanhas de sensibilização públicas, sem resultados, em contraponto a uma lei extremista feita apressadamente, que constitui um absurdo.Conceitos como inibição de mordidas, sociabilização, treino e educação estão na base da resposta ao problema.
Não existem em Portugal estudos específicos ou estatísticas que demonstrem que determinada raça de cão constitui um caso grave de perigo para a sociedade, para além disso, os dados que vemos repetidamente mencionados pelos media e pelas entidades oficiais falam de cães registados como perigosos ou potencialmente perigosos e não identificam a raça dos cães.
s definições de “cão perigoso” ou “potencialmente perigoso” na lei são definições cientificamente anedóticas. Leis criadas sem ter por base dados concretos, factos e ou informação científica e técnicas, ditam desastres em todos os sentidos.

Legislação anti raça está a ganhar terreno a uma velocidade alarmante. Infelizmente, na maior parte das vezes, os donos de cães alheiam-se do assunto, até que eles próprios ou a raça dos seus cães sejam afectadas pelas consequências de tal legislação.
A comunidade de donos de cães deve proteger os seus direitos e controlar o seu destino, devem começar a responsabilizar os agentes que suportam este tipo de legislação.
Assim faço um apelo no sentido de entrarem em contacto comigo, para que juntos possamos inverter o sentido de uma lei que agrava o problema ao invés de lhe encontrar uma solução.
Numa democracia o poder do povo não é irrelevante.
Ajude-me a divulgar a mensagem. Contacte-me para mais factos, dados e informação acerca desta lei. Façamos com que os factos reais sejam ouvidos pelo público temos o direito a uma informação coerente, inteligente e realista. Espero o seu contacto. Muito Obrigada.

http://www.caocomonos.com

Cláudia Estanislau - Treinadora, Especialista em comportamento canino. Diploma DTBC pelo CASI Institute do Canada. Membro da APDT, IPDTA, IIACAB.
R. 5 de Outubro, nº394, 4º
3700-084 S. João da Madeira

estanislauclaudia@hotmail.com

Telemóvel - 91 709 49 59

Thursday, April 24, 2008

verdades


Wednesday, April 16, 2008

cãossassinos...

Sintra:
Pit bull que atacou jovem encontra-se em sequestro domiciliário 14 de Abril de 2008, 16:55 Sintra, 14 Abr (Lusa) - O cão de raça pit bull que terá mordido um jovem na zona genital, sábado no Cacém, já foi visto pelo gabinete médico-veterinário de Sintra e encontra-se em sequestro domiciliário, segundo fonte da câmara de Sintra. Segundo a mesma fonte, "a lei prevê que em casos de lesões leves e documentação do animal em ordem" este deva ficar em sequestro domiciliário, tendo sido essa a decisão do gabinete médico-veterinário de Sintra. A mesma fonte garantiu que, ao contrário do que avançaram vários órgãos de comunicação social, o jovem não terá sido mordido pelo cão de raça pit bull, quando no sábado ao final da tarde se encontrava a jogar futebol com dois amigos em Agualva, Cacém. "Estava a jogar futebol e quando a cadela se soltou da casa onde estava correu em direcção à bola e, quando saltou, bateu com a pata na zona genital do jovem", adiantou a fonte, acrescentando que "o jovem não apresentou queixa na polícia". Segundo a mesma fonte o relatório médico revelou "apenas escoriações leves".

Monday, April 14, 2008

Animais não são palhaços

Friday, April 04, 2008

Felizmente ainda soubemos ser grandes. Bom fim de semana

Thursday, April 03, 2008

post dedicado a todos os que não acreditam na esterilização como controle do nº de animais (é verdade.. há quem pense assim)

ELES "ANDEM" AÍ....
LINK

Wednesday, April 02, 2008

Limpar Pequim




Amnistía Internacional sigue considerando motivo de gran preocupación que las autoridades utilicen los Juegos Olímpicos como pretexto para ampliar el uso de dos formas de detención sin juicio: la “reeducación por el trabajo” y la “rehabilitación forzosa por drogas” A menos que las autoridades chinas tomen sin temor medidas para reformarlos sustancialmente o abolirlos, estos abusivos sistemas continuarán perjudicando la reputación internacional de China en materia de derechos humanos y empañando el legado de los Juegos Olímpicos de Pekín para los derechos humanos. Ahora mismo en Pekín, con el objetivo de “limpiar” la ciudad de cara a los juegos olímpicos, un mendigo, un toxicómano, un taxista sin licencia o un repartidor ilegal de publicidad, se arriesga a ser detenido por la policía y permanecer así, sin cargos ni juicio, de seis meses a cuatro años.

http://www.es.amnesty.org/paises/china/



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