Friday, November 23, 2007

E ainda não viram da missa a metade... 1/3... 1/10....

Associação alemã relata o que viu no mercado de Gado da Póvoa
Uma associação alemã de defesa dos animais apresentou na Comissão Europeia uma denúncia contra o Estado português por «práticas cruéis» contra bovinos num mercado de gado da Póvoa do Varzim, acusações que o responsável do mercado nega, refere a Lusa.
Animais doentes e feridos à venda, sobrelotação do mercado e agressões com paus e aguilhões eléctricos foram algumas das práticas identificadas pela Animals Angels no mercado de gado de S. Pedro de Rates, Póvoa do Varzim.
«Há animais não aptos para o transporte, alguns com pernas partidas e feridas expostas, que ficam até dois dias no mercado sem acesso a água e comida», disse Hugo Sousa, da Animals Angels.
Os animais considerados inaptos para transporte deviam ser levados directamente para os matadouros, acrescenta a Animals Angels, que denuncia o «incumprimento das legislações portuguesa e europeia do bem-estar animal».
«Este mercado aceita tudo o que os restantes não aceitam, é uma espécie de local de escoamento dos outros», acrescentou Hugo Sousa, adiantando que a Animals Angels acompanha desde 2005 a actividade do mercado de S. Pedro de Rates.
Uma equipa de investigadores da associação esteve recentemente no local e, segundo os activistas, presenciou cenas de agressões com paus e aguilhões eléctricos a animais «totalmente exaustos e sem forças para se levantar».

A associação, que afirma já ter alertado as autoridades regionais e nacionais de veterinária e a entidade organizadora do mercado, adianta que as «práticas cruéis cometidas contra animais» continuam semanalmente.
Acusações negadas pelo responsável pela organização do mercado, que afirma tratar-se de denúncias sem qualquer «fundamento».

«Essas acusações não têm qualquer fundamento,são completamente falsas . O nosso mercado tem sido vistoriado pelos técnicos da Direcção-Geral de Veterinária», disse José Campos de Oliveira, acusando os responsáveis da Animals Angels de desconhecerem a realidade da pecuária de leite.

Rejeitou que sejam admitidos no mercado animais doentes ou feridos, mas salvaguardou que os animais comercializados são sobretudo «vacas leiteiras em fim de vida» procuradas por compradores espanhóis que, em 70 por cento dos casos, as usam para consumo humano e em 30 por cento para fabricar alimentos para outros animais.
em Portugal Diário (LINK)

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