Animais como nós
Podem, porém, sossegar essas boas almas, porque parece que Obama não é indiferente à sua (e delas, boas almas) espécie; talvez só aconteça que as fronteiras do seu humanismo sejam um pouco mais largas que as da humanista Sarah Palin, para quem um barril de petróleo vale bem a extinção dos ursos polares: " O modo como tratamos os animais - afirmou Obama - reflecte o modo como tratamos as pessoas; [também por isso] é muito importante que um presidente se preocupe com a crueldade contra os animais". A recusa de Obama em patrocinar o comércio de "raças puras" do AKC, escolhendo adoptar um animal abandonado ("a mutt, like me", isto é, "um rafeiro, como eu", explicou) tem uma força simbólica que escapa aos "humanistas", que preferiam que ele tivesse falado apenas de índices bolsistas.
publicado a 2008-11-10 às 00:14
Para mais detalhes consulte:
http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=1041624&opiniao=Manuel Ant%F3nio Pina
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